09/03/2012 06h21
Campanha para a detecção precoce e tratamento efetivo para a sífilis
Exames serão realizados nas unidades de saúde e nas dependências da UFS Campus/Lagarto.
Por SECOM/PML
ELIMINA SÍFILIS
A Secretaria de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), lançou nesta quarta-feira (7), em um evento da Clínica Saúde da Família Dr. David Lima, do Albano Franco, uma campanha para a detecção precoce e tratamento efetivo para a sífilis, evitando, ainda, a propagação da bactéria entre a comunidade lagartense.
Exames serão realizados nas unidades de saúde e nas dependências Universidade Federal de Sergipe Campus/Lagarto, parceira da campanha. Os resultados serão entregues sete dias após a coleta para o representante da Unidade Básica de Saúde junto ao apoio especial da Equipe de Saúde da Família. O evento contará com a participação da equipe do laboratório municipal e a presença de toda a equipe do CTA– Lagarto.
“O intuito da campanha dentro do nosso município e fortalecer ainda mais os plano estadual contra a sífilis congênita e detectar precocemente de casos novos para tratamento imediato e minimização da incidência da sífilis no município de Lagarto”, acrescenta a secretária de Saúde Alyne Almeida.
A sífilis
A sífilis é uma DST (doença sexualmente transmissível) causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, cujo sintoma mais comum é uma úlcera indolor na genitália. A sífilis era uma doença crônica, prolongada, dolorosa e que, em fases avançadas, acometia todos os sistemas do organismo, sendo extremamente temida e muito estigmatizada.
“A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a segunda ou terceira semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada”, informa a coordenadora em Vigilância Epidemiológica, a enfermeira Shirley Lima.
“Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto. Se não tratada, a sífilis progride, torna-se crônica e pode comprometer várias partes do corpo ou levar à morte”, destaca a enfermeira.
Como não há perspectiva de desenvolvimento de vacina, em curto prazo, “a prevenção recai sobre a educação em saúde: uso regular de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e parceiros, e realização do teste diagnóstico”, afirma a secretária Alyne, que também é biomédica.
Confira os locais de realização dos eventos com suas respectivas datas:
07/03 - Clínica Dr. Davi Marcos de Lima das 08h às 12h
13/03 - UBS Maria do Carmo Alves das 08h às 12h
15/03 - Pov. Colônia Treze das 08h às 12h
20/03 - UBS Leandro Maciel das 08h às 12h
22/03 - Clínica Dr. Antônio Maroto das 08h às 12h
29/03 - Pov. Jenipapo das 08h às 12h
28/03 - Universidade Federal de Sergipe – Campus/Lagarto das 08h às 17h
02/03 - Pov. Brasília das 08h às 12h
04/04 - Pov. Brejo das 08h às 12h
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