quarta-feira, 14 de março de 2012

GREVE


13/03/2012 14h51 - Atualizado em 14/03/2012 07h14
Motoristas do SAMU retomam as atividades após audiência
Profissionais não descartam a volta da paralisação.
Por G1/SE

De braços erguidos e com nariz de palhaço, motoristas do Serviço Móvel de Urgência de Sergipe (SAMU) Estadual, paralisaram as atividades por tempo indeterminado, na manhã desta terça-feira, (13), mas após uma audiência no final da manhã, no Ministério Público, a categoria resolveu voltar atrás e decidiu acabar com a paralisação.

Mais uma reunião será realizada no final da tarde, caso as reivindicações não sejam realmente ratificadas os condutores dizem que uma nova paralisação pode acontecer.

Servidores manifestam insatisfação na sede do SAMU

Paralisação

Antes de chagarem a um acordo parcial no MP e decidirem pela volta dos trabalhos, os condutores reuniram-se em frente à sede da instituição, cerca de 150 profissionais reivindicaram isonomia da carga horária, reajuste salarial e participação na mesa de negociação do SUS. O SAMU atua com 17 bases espalhada por todo o estado, sendo um total 350 motoristas.

Informações passadas pelo presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias (Sindiconam), Adilson Ferreira, a categoria deseja a igualdade na carga horária entre os condutores. “Devido concursos diferentes alguns profissionais fazem a carga horária de 24 horas e outros de 36. Com a Isonomia todos passam a fazer mesa quantidade de horas”, explica.

Com seis anos sem receber um reajuste salarial, o motoristas reclamam que esses anos todos nunca houve, na verdade, um reajuste para os condutores. “Como pode uma categoria iniciar uma carreira e desde então nunca ter recebido, se quer, um reajuste salarial. Não podemos sobreviver com apenas um salário base de R$ 553,49”, destaca.

Ainda de acordo com o presidente os motoristas não participam da mesa de negociação do SUS. “Como é que vamos levar nossos interesses e lutar pelos nossos direitos se não há um representante direto na mesa de negociações? Então queremos que através de uma portaria a confirmação da categoria na mesa de negociação do SUS”, comenta.

Segundo presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias (Sindiconam), Adilson Ferreira, apenas 17 bases estão em funcionamento e 19 quebradas. O que corresponde a 50 % do efetivo prestando os serviços.

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